Deitada na cama,
À espera do sono chegar,
Muitas vezes levando e algo como,
Ao invés de dormir
Olho a hora que devo despertar...
Como para saciar o vazio,
Vazio de fome de sono,
Fome de encanto esguio,
Na lua quero trono...
A insônia castiga,
Tira-me do sério.
Penso no que me intriga,
Insônia tem ar de mistério...
De que vale a vida,
Sem sono, sem dormir e sonhar,
Sem fantasias oníricas,
Acordada começo a delirar...
Que saudade do tempo,
Em que o sono tinha sua hora,
Depois de tantos intentos,
Pra lua quero ir embora...
Fugir do sono que não vem,
Pego-me imaginando o que meu corpo deseja,
Como se já não bastasse os desencantos,
Minha alma suplica que eu não veja...
Fechar os olhos e dormir,
Sonhar, aspirar, relaxar, me despir...
Meu consciente me diz: planeje e seja .
Quando enfim chega o sono,
Eu passo os dias dormindo,
Fecho os olhos e hiberno
Nem vejo folhas caindo.
Autora: marcia Cristina Romagnoli G. Ferreira
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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