A mente não mente
Ela engana, ilude,
Distorce, dissimula... Engana.
È preciso saber olhar para decifrá-la.
Na mitologia, a Medusa de cabeça de cobras
Que empedrava homens, metia medo de se olhar
Mas este era o segredo, não olhar
Olhar com sentimento e menos medo
E sabendo lidar com a cabeça de cobras,
olhando para onde ela não previa
Podia-se passar despercebido, invisível
Ir até onde queria...
Medusa, ser que remete ao feminino
Seu olhar é penetrante
Mobiliza andar de menino
Mas quem ultrapassa o olhar
Chega ao cume escuro
Do outro lado do muro.
A mulher se de cabeça de cobras
Criada em ninho de serpentes
Tem problemas de identidade
Nunca soube se era cobra ou gente...
Autora: Márcia Cristina Romagnoli G. Ferreira
domingo, 28 de outubro de 2007
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