Todos temos uma história. Na linha da vida, desde que nascemos até nossa velhice temos muitas histórias....
História de infância, mesmo que não lembremos de nada, são pilares de nossa vida.
Nossa primeira experiência de relação com o mundo tem como fonte a alimentação e o afeto que recebemos nos primeiros meses e até primeiros anos.
E nessa relação de “receber” para nos saciar vira algo relevante para nossa vida.
È nesta história que começa a percepção de que temos fome. No início é algo somente fisiológico, mas logo depois ganha a amplitude da afetividade.
Temos a partir de então, dependendo de como somos tratados, fome de várias coisas, não só de alimento.
A forma de como aprendemos a nos alimentar na infância nos acompanha para todo o sempre...
No curso da vida, vivemos fazendo associações entre comida e afeto, por causa da forma de como fomos educados.
E por causa da mistura (afeto e alimento), podemos usar a comida para suprir um vazio interno que esconde “outras fomes”.
Às vezes queremos nos sentir amados, mas acabamos comendo um chocolate enorme, que além de não matar a fome de amor, traz tristeza, culpa e quilos a mais.
Temos fome de alegria, fome de diversão, fome de alguém,de realizações pessoais e profissionais, fome de movimento, fome de cuidados especiais, de bem-estar entre outras.
Não há remédio para estas fomes, infelizmente...
O que nos resta é aprender a identificar qual o tipo de fome, mesmo que seja uma tarefa difícil...
Hoje posso dizer, que meus vazios, ou minhas fomes, apesar de intentos medicamentosos, não se preenchem , não se saciam quimicamente.
A pílula da felicidade é um engano e a barra de chocolate um erro lamentável.
O que mais queria, no curso da minha vida era domar minhas lacunas,sem artifício algum.
Se você acha que não tem “fomes”, vazios a serem preenchidos, é bom rever suas percepções. Se você não sabe, todo mundo tem um “vazio” pra chamar de seu... Autoria: Marcia C.R. G. Ferreira
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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