Instavél
À margem da vida, perfilo-me
Tentando evitar o inevitável
dobro as esquinas com cuidado, evitando surpresas
Espreito-me em becos estreitos e desertos
Com esperança de neles surgir o in (esperado).
Fujo do confronto, de olhar em frente
O que não quero mais ver
Encolho-me no meu canto e escolho a imobilidade
Pensando assim passar despercebida...
A invisibilidade é o que pretendo
A instabilidade é o que possuo
A paz é o procuro
Mas a desilusão espreita em cada passo.
Desilusão...
A desilusão desiludida...
Instabilidade.
Instável, instabilidade.
Escondo-me do futuro
Encostada na desilusão
Á beira da vida
Aguardo.. Imóvel.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
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