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DEVANEIOS E DESVENTURAS

Quem não espera não se decepciona...

domingo, 27 de abril de 2008

Postado por Marcia Cristina às 16:03

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Duas caras
suportável somente na arte. Não na vida real
 

Momentos Sanos, Momentos Insanos

EU SAUDÁVEL x EU DOENTE

O Eu saudável
Vive intensamente a vida.
Faz reunião consigo mesmo
Para ver ser não anda à esmo.
Ser autor de sua própria história
Livro novo pra memória.

Mas como as duas condições coabitam
Não simultaneamente, brigam
Ora uma ora outra se habilitam
O Eu, confuso, rosqueado feito parafuso
Faz coisa que se arrepende.

O Eu doente
Vive em constante batalha
Há Luta pra o querer viver
Mas que fique longe a navalha.

Um corpo, duas cabeças
Uma alma, ora clara, nítida
Outra escura, onde nada apareça
Ambíguo, sofrido destino
Do ser que no conflito, padeça.

A noite de um jeito
De dia diferente
Maldição, punhal do peito
Torna ser meio ausente.
Exalta de si só seu defeito.

De noite nasce lua, entre estrela bonita
De dia nasce o sol, faz sombra na vida.
E o eu doente ou saudável fica feito caracol
A deriva, esperando ser içado por anzol.


Passagem para New York

Passagem para New York
Oleo sobre tela

caminhos, trilogias

caminhos, trilogias

O que move a emoção...

O que move a emoção...
muitas vezes se assemelha à um vulcão em erupção.

instável

instável

CAMINHOS COM FORMIGAS

CAMINHOS COM FORMIGAS

é bem assim...

é bem assim...

Palavras

Palavras. Simplesmente palavras. Pouco? As usamos todos os dias. Se todos os dias são um simplesmente, então a vida ficaria colocada como um vagar de olhares insignificativos. As palavras nascem. Muitas novas palavras são adicionadas no dicionário. Nascem do nada: órfãs de mãe e de pai antes de saberem suas próprias existências. Nascem vira-latas. Penetram em diversos lugares. Absorvem várias raças e várias finalidades. Não acabam, mas começam várias vezes. E recomeçam quando acabam seus projetos. São famosas sem precisarem de esforço. Folgadas do próprio talento. São faladas por todos que as conhecem. E algumas rejeitadas: pelas coitadas nascerem feias ou não dotadas de simplicidade. Mas elas não têm culpa: nasceram por nascer, vivem por viver. Vivem de serviços para quem as precisa. Os palavrões sofrem. Sofrem de um preconceito até correto. Os palavrões nasceram como todas as outras palavras. Praticam, como palavras normais, serviços para quem as fala. Não têm culpa do que são. Porém, mesmo com a maior inocência, seus significados vão transmitir sempre ofensa. E dói se saber queserve só para se trair, para torturar sua intenção. Palavras são símbolos de uma inocência ingênua. Palavras são puras. Ou talvez indefesas? Pois as sacrificamos, todos os dias, sem lhes dar os direitos que merecem. Aposentamos as palavras sem direito a aposentadoria. Então, como ditadores, as expulsamos da linguagem. Não nos importando de como elas serviram. Não pensamos no que serviram. Pensamos em expressar o que serviram em outra palavra. Simplesmente, de uma hora para outra, palavras se tornam inúteis. Nunca morrem, pois ficam nos livros, nos cadernos... São torturadas, podemos dizer. Obrigamos as palavras a vivenciar a nossa traição: depois de tanto usá-las, as abandonamos, as deixa-mos sem rumo. Se o planeta acabar mesmo, todos nós morreremos. As palavras não. Permanecerão despedaçadas diante de um horizonte de auroras.

Liberdade tem endereço, sabiam?

Liberdade tem endereço, sabiam?
e ainda, tem seu preço...